segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Família Delphinidae-Golfinhos


Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz a um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas


Cephalorhynchus é um gênero de golfinhos do hemisfério sul













O golfinho-de-commerson (Cephalorhynchus commersonii) é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado nas águas fria do Golfo de São Matias, Argentina ao lado chileno do estreito de Magalhães e nas ilhas Shetland do Sul, Geórgia do Sul, Falklands e Kerguelen.






O golfinho-chileno (Cephalorhynchus eutropia), ou golfinho-negro-do-chile, é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado nas águas costeiras chilenas de Valparaíso a ilha Navarino e Terra do Fogo.




O golfinho-de-heaviside (Cephalorhynchus heavisidii) é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado águas costeiras do sul da África, da África do Sul (Cape Town) ao Namíbia e talvez no sul de Angol









O golfinho-de-hector (Cephalorhynchus hectori) é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado nas águas costeiras da Nova Zelândia.













O golfinho-comum-de-bico-longo (Delphinus capensis) é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado em águas costeiras tropicais e temperadas.















Golfinho-comum-de-bico-curto
(Delphinus delphis) é um mamífero cetáceo da família Delphinidae

Baleia-cinzenta


A baleia-cinzenta Eschrichtius robustus) é um mamífero cetáceo da família dos escrictídeos.

Uma baleia-cinzenta vista de cima.
Tamanho

Pode atingir cerca de 15 m de comprimento e pesar cerca de 35 toneladas.

Alimentação

Anfípodos (Pequenos crustáceos que vivem na ou perto de água, incluindo pulgas de areia e piolhos de baleia), krill, plâncton e moluscos.

Distribuição

Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Ártico: A baleia cinzenta ocorre em águas litorais desde o mar de Okhotsk até à Coreia do Sul e Japão e desde os mares de Chukchi e de Beaufort no golfo de México.

Habitat

As baleias cinzentas são as mais litorais das baleias-de-barba e são encontradas frequentemente a um quilómetro da costa litoral, embora um aumento no tráfego de barcos possa forçar as baleias a permanecer em zonas mais distantes. Por causa de preferirem águas perto da costa, as baleias cinzentas são alguns dos cetaceos mais bem conhecidos.

Reprodução

Atinge a maturidade sexual quando ultrapassa os 20m de comprimento. Não se conhece o processo de acasalamento. A gestação dura cerca de 1 ano e o baleote ingere quase 600 litros de leite por dia, podendo dobrar seu peso em 1 semana.

Descrição geral

A pele da Baleia-Cinzenta é sarapintada de cinzento escuro e de cinzento claro, embora já tenham sido observados alguns indivíduos esbranquiçados.

Existe um dimorfismo sexual no tamanho. As fêmeas tendem a ser maiores do que os machos, talvez devido ao facto de serem estas que cuidam e protegem as suas crias.

O único predador da Baleia-Cinzenta é a Orca. As Orcas parecem atacar especificamente os lábios, a língua e a cauda das baleias cinzentas.

Baleia-jubarte


Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-preta, baleia-corcunda, baleia-xibarte, baleia-cantora ou baleia-de-bossa, é um mamífero marinho da ordem dos cetáceos que vive em mares do mundo todo.

Os machos da espécie medem de 15 a 16 metros; as fêmeas, de 16 a 17. O peso médio é de aproximadamente 40 toneladas, sendo que o maior exemplar já visto possuía 19 metros.

É uma espécie protegida desde 1967 e, em 2008, as estimativas do número de indivíduos variam dos 30 mil aos 65 mil exemplares.



A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um Mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal já vivo, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso

A baleia-azul é provavelmente o maior animal que já existiu na face da Terra. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.

A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinqüenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.

Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.

Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176.790 kg.

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A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância.

Baleia-comum


A baleia-comum (Balaenoptera physalus), também chamada de baleia-fin e rorqual-comum, é um mamífero marinho que pertence à família dos balenopterídeos, da ordem dos cetáceos. É o segundo maior animal existente, depois da baleia-azul[3], podendo atingir um comprimento de até 27 metros.[3]

Longo e esguio, o corpo da baleia-comum é cinza-amarronzado e sua parte inferior é esbranquiçada. Existem ao menos duas subespécies distintas: a baleia-comum-do-norte, encontrada no Atlântico Norte, e a baleia-comum-antártica do Oceano Antártico. É encontrada em todos os principais oceanos, das águas polares às tropicais. A espécie está ausente somente nas águas próximas aos blocos de gelo dos pólos norte e sul e áreas relativamente pequenas de águas afastadas do alto mar. A maior densidade populacional da baleia-comum ocorre em águas frias e temperadas.[4] Sua alimentação consiste de pequenos cardumes de peixe, lulas e crustáceos como os misidáceos e o krill.

Assim como todas as outras grandes baleias, a baleia-comum foi caçada em larga escala durante o século XX e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção. A Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia,[5] embora países como a Islândia, Noruega e Japão ainda continuem a caça em determinadas épocas do ano.[6] Para a temporada de 2008, o Japão tencionava matar aproximadamente 1.000 baleias — 850 baleias-minke, 50 baleias-comuns e 50 baleias-jubartes — mas esse número poderá ser menor em virtude de cortes financeiros provocados por protestos ambientais.[7] A espécie também é caçada por aborígenes groenlandeses, através do programa de Pesca de Subsistência Aborígene comandado pela CBI.[8] Em 2007, o programa matou 377 baleias, das quais 12 eram baleias-comuns.[9] Colisões com navios e ruídos da atividade humana nos oceanos também constituem uma significante ameaça para a recuperação da espécie.

A baleia-sei (Balaenoptera borealis), também chamada de baleia-boreal, baleia-glacial ou baleia-sardinheira é uma baleia, considerada o terceiro maior balenopterídeo, a seguir à baleia-azul e à baleia-comum.Pode ser encontrada em todo o mundo, em todos os oceanos e mares adjacentes, e prefere águas profundas mais afastadas da costa. Tende a evitar as águas polares e tropicais e corpos de água semi-fechados. A baleia-sei migra anualmente de águas frias e subpolares no Verão até águas temperadas e subtropicais no Inverno, apesar de na maioria das áreas as rotas exactas de migração não serem bem conhecidas.

Alcançando um comprimento de até 20 metros e pesando até 45 toneladas, a baleia-sei consome uma média de 900 quilogramas de comida todos os dias, principalmente copépodes e krill e outros elementos do zooplâncton.Está entre os mais rápidos dos cetáceos, podendo alcançar velocidades de até 50 quilómetros por hora em distâncias pequenas.O nome da baleia advém da palavra norueguesa para escamudo, um peixe que aparece na costa da Noruega na mesma altura em que aparece a baleia-sei.

Seguindo caça comercial da espécie entre o fim do século XIX e o fim do século XX, quando cerca de 238 mil indivíduos foram caçados, a baleia-sei é actualmente uma espécie internacionalmente protegida,apesar de caça limitada ainda ocorrer sob os controversos programas de pesquisa conduzidos pela Islândia e Japão.Em 2006, a população mundial de baleia-sei era em torno de 54 mil indivíduos, cerca de um quinto da sua população pré-existente.

Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a "Balaenoptera brydei" e a "Balaenoptera edeni", da família dos balenopterídeos. A baleia-de-bryde, no salto, sai da água como um míssil, causando um enorme chapão, que se pode ouvir a grandes distâncias. Ocorrem com maior incidência no litoral do Brasil, na Primavera e no Verão.

Os seus exemplares podem chegar a 15,5 metros de comprimento, sendo, em geral, as fêmeas maiores do que os machos.